Power pop é um subgênero do rock caracterizado pelo uso de fortes melodias, clássicas dos anos 60, combinadas com riffs de guitarra simples e suficientemente potentes e uma estrutura rítmica típica do hard rock, tudo isto somado para criar uma sonoridade pop. Os solos nas músicas não são muito extensos e os arranjos tendem a ser mínimos, com os vocais acompanhantes geralmente sendo cantados sob afinação e com doçura. As músicas difícilmente chegam a mais de 4 minutos de duração e os temas raramente são muito sombrios, inclusive havendo uma relação muito forte de inúmeros artistas com a música bubblegum. Não é incomum que artistas não envolvidos com o subgênero incluam um ou outro power pop entre suas canções, ou que bandas de power pop incluam baladas e outros subgêneros, como faixas a cappella, entre as músicas. No power pop de algumas bandas os vocais também podem ser cantados em compartilhamento e harmonização, tornando difusa a figura de um bandleader, que pode também estar tocando algum instrumento enquanto canta; geralmente formando quartetos ou quintetos. Não é um subgênero que tende a ser muito conhecido ou difundido, talvez por sua posição conformista e romântica dentro do rock. Os Estados Unidos são a terra onde o power pop mais teve êxito, muito devido ao circuito das college radios.
Desde a sua criação o power pop passou por várias fases e foi influenciado por outros subgêneros do rock. Assim, no final dos anos 70, foi influenciado (e reverenciado) pelo punk/new wave e no final dos anos 80 pelo emergente indie rock.